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Educação de Qualidade, um direito, habilmente, negado

A falta de incentivo a participação de pais e professores para uma gestão escolar democrática e eficaz.

Educação

"Eu me lembro de uma mãe chorando na reunião da escola… dizendo que o filho dela já tinha 10 anos e não sabia ler."


Essa mãe achava que a culpa era dela.
Mas o que ela não sabia… é que a escola onde o filho estudava nunca colocou em prática o que foi definido no Conselho Escolar.
Por quê? Porque ninguém da comunidade estava lá para garantir isso.
E é assim que funciona: as decisões mais importantes são tomadas em conselhos escolares e municipais. Mas sem fiscalização, sem a voz dos pais, tudo vira papel.
Foi por isso que eu escrevi o e-book “A quem interessa a baixa aprendizagem nas escolas?”
Ele é um alerta, uma denúncia, mas também um manual para quem quer mudar essa realidade.
Se você é pai, mãe, professor ou gestor e sente que a escola precisa mudar, esse livro é para você
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Melhorando a qualidade da educação com participação ativa de todos.

O controle pelo uso da falta de incentivo.

        Infelizmente, o que vemos nos Sistemas Municipais de Ensino é uma total falta de incentivo a participação de pais e professores nas discussões de políticas públicas escolares. Pois, em não tendo participação da comunidade, perde-se o controle social e tudo que envolve verba e recursos, passam a ser, livremente, manipulado segundo as intenções políticas e empresariais, conforme as conexões público privado atuantes dentro e fora dos municípios.

        Há, em geral, um dilema: os conselhos são necessários, para atrair, indiretamente, para o município, verba, de impostos  empresariais, via fundeb, contudo não é interessante, para quem não quer descentralizar o poder, que os conselhos sejam ativos, de fato. Daí, a manipulação ocorre quando, não havendo ninguém querendo fazer parte dos conselhos desprestigiados, surgem, então, determinadas pessoas que acabam atendendo a convites dos mandatários ou comissionados, para assumirem cadeiras dentro dos conselhos, porém estes convidados, já chegam ao conselho com vícios de direcionamentos, que são geradores de conflitos de interesses direcionando suas ações.

         Contudo, sabemos que o caminho é simples: primeiramente, precisamos tornar visível o Sistema Municipal de Ensino, depois precisamos que os conselhos possam ter suas atribuições consideradas conforme preconiza a legislação, as pessoas precisam saber que não estão sendo figurativas dentro de uma instituição figurativa. Assim, a partir daí, teremos controle social e deliberações que passarão a zelar pelo uso do dinheiro público para que, este, possa , realmente, gerar recursos pedagógicos, o que irá fortalecer a aprendizagem. Realçando, também, a valorização das reuniões pedagógicas como instrumento de percepção de problemas e soluções a nível da atuação pedagógica no dia a dia dentro do sistema escolar e da educação infantil.  Por fim, se faz necessário, ainda,  enxugar, a burocracia manifesta no excesso de controles  executados,  pelos próprios professores.

          Portanto, se faz necessário que se promova os fóruns da educação municipal e dos Conselhos Escolares, como aponta a legislação, também habilmente ignorada por mandatários centralizadores de poder.

                                                               Professor Me. Celso Piarelli.